domingo, 16 de dezembro de 2007
De volta...
Tão certo quanto a morte, é que todo escritor um dia vai ter um bloqueio criativo e vai ficar um tempo sem escrever. Os motivos e o tempo sempre os mais variados, e às vezes dariam história ótimas, a questão é que algo faz com que percam a poesia no sentir e relatar o que acontece ao seu redor.
Não sou nenhum escritor, mas como blogueiro não foi diferente. Passei um bom tempo sem sentir a poesia das coisas, sem reparar um mundo em constante estado metamórfico a minha volta e seus preciosos ensinamentos; perdi a capacidade analítica e descritiva das coisas. O interessante, é que eu sabia que tudo ainda estava ali, sentia falta da forma que sempre agi, mas estava cego, e mudo em relação à vida.
Meus textos, aos poucos estou voltando a escrever, mas me pergunto “quantas vezes estive cego em relação a vida, e as vidas das pessoas que amo?”
Às vezes agimos como se nada mais existisse, como se fossemos imunes à realidade, pelo simples fato de não querermos sair da prazerosa zona de conforto que nossa alienação nos oferece. Não vemos, não ouvimos, não conhecemos logo não precisamos nos preocupar em ajudar, e ainda nem sentimos peso na consciência por isso, é como se justificássemos nossa apatia com uma ignorância planejada.
Não estou falando de realidades distantes, de pessoas desconhecidas, ou de fatos isolados; estou falando de mim, talvez de você, faça o teste: “como estão se sentindo seus três melhores (ou mais próximos) amigos?”, “qual é o maior problema deles?”, “como as pessoas ao meu redor têm me visto?”, você tem a resposta pra essas perguntas? E olha que te garanto que são as mais banais, que qualquer um deveria saber...Mas não se sinta culpado, acontece com todos. A questão é a nossa reação. Cair todos caem, mas a nobreza esta nos que levantam.
Não sou nenhum escritor, mas como blogueiro não foi diferente. Passei um bom tempo sem sentir a poesia das coisas, sem reparar um mundo em constante estado metamórfico a minha volta e seus preciosos ensinamentos; perdi a capacidade analítica e descritiva das coisas. O interessante, é que eu sabia que tudo ainda estava ali, sentia falta da forma que sempre agi, mas estava cego, e mudo em relação à vida.
Meus textos, aos poucos estou voltando a escrever, mas me pergunto “quantas vezes estive cego em relação a vida, e as vidas das pessoas que amo?”
Às vezes agimos como se nada mais existisse, como se fossemos imunes à realidade, pelo simples fato de não querermos sair da prazerosa zona de conforto que nossa alienação nos oferece. Não vemos, não ouvimos, não conhecemos logo não precisamos nos preocupar em ajudar, e ainda nem sentimos peso na consciência por isso, é como se justificássemos nossa apatia com uma ignorância planejada.
Não estou falando de realidades distantes, de pessoas desconhecidas, ou de fatos isolados; estou falando de mim, talvez de você, faça o teste: “como estão se sentindo seus três melhores (ou mais próximos) amigos?”, “qual é o maior problema deles?”, “como as pessoas ao meu redor têm me visto?”, você tem a resposta pra essas perguntas? E olha que te garanto que são as mais banais, que qualquer um deveria saber...Mas não se sinta culpado, acontece com todos. A questão é a nossa reação. Cair todos caem, mas a nobreza esta nos que levantam.
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