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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Desabafo...

Estranho?

É como já não me sinto a tempo... Estranho é quem é diferente de algo, ou alguém; é que é de uma pátria diferente...
Não sei de onde eu sou, não posso afirmar se realmente sou um estranho... Tanto faz pra onde eu vá, eu não sei pra inde voltar...

Tenho me sentido só. Ainda que rodeado de pessoas que eu amo e que sei que são recíprocas me sinto isolado, abandonado. Minha carência cresce dia após dia e eu não sei mais como sufocá-la em mim. Tenho medo ser honesto com as pessoas; eu sei que isso mudaria as coisas, e não que eu ache que agora está tudo certo mas como diria a canção "a escuridão ainda é pior que esta luz cinza...". Queria confiar em algo que espero, mas temo...
A verdade me assombra, me sufoca e me cala; é minha inimiga mais voraz, minha luta por aceitação e negação do que sou e não sei, do sei e não quero...
Minhas paixões enlouquecem minha carne, e me fazem me perder em meio aos meus monstros, temo pelo que sinto, por quem sinto...
Minha fé se perdeu em algo que não a começou, em algum lugar que achei que fosse um ponto de partida, mas era ilusão. Veja bem, não desacredito em quem eu deveria crer, mas desacredito no fato de realmente crer...
Estou fraco, mas sei que vou continuar andando, parar me faria sentir a dor sem a destração das pedras da estrada; mas o que me doi é não saber pra onde, me doi ter perdido o Caminho, ou talvez nunca tê-lo encontrado...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Até logo...

Saudade=Recordação nostálgica (Dicionário Michaelis).

Amo essa palavra! Provavelmente pelo fato dela só existir em português.
Saudade é de todas as dores a mais ambígua, crueldade e prazer. Sua crueldade está na distância dos que amamos, está na ausência de sentimentos presentes e fatos corriqueiros que nem percebemos, ou nos mais extraordinários que nos enchem de felicidade; a saudade nos mostra nossa impotência em relação ao mundo, desperta em nós um sentimento de “por que não posso ter quem eu quero?”, mas por outro lado é a certeza de termos pessoas que amamos e que despertam em nós desejo de voltar, de estar juntos...

Vou sentir falta da minha família dos meus amigos que já são família e às vezes até mais. Falta de abraços que dão segurança e amor, falta de conversas esclarecedoras, das diarréias mentais fluindo muita besteira, falta das massagens, das viagens, falta daqueles puxões de orelha, falta de filminhos, pipocas o brigadeiro... Das coisas ditas intencionalmente para escandalizar só pra poder rir até doer depois.... Conselhos e coisas novas que me ensinam, do tempo que tiram pra me ouvir chorar as pitangas, as conversas de extrema sintonia e a extrema sintonia mesmo sem conversas, dos olhares que dizem “eu também acho!”.
Vou sentir falta de cada coisa que aconteceu, das mais prazerosas as que mais me irritaram, mas que agora pela ausência da companhia me farão sentir saudades.

Essa é provavelmente a última que vez escrevo aqui do Sul antes de chegar no Rio, e a saudade já começa a apertar, começa a encontrar lugar de moradia em mim. Apesar de ter a certeza de que jamais vamos estar separados, pois como diria Da Vinci “para estar junto não é preciso estar perto, mas sim do lado de dentro”.

E isso aliado a um sentimento de volta é o que tem me tranqüilizado, tem me deixado livre para realizar sonhos a muito esperados.

POR TUDO ISSO E POR TUDO MAIS QUE AINDA VIRÁ, PELO AMOR INACREDITAVELMENTE GRANDE TENHO POR VOCÊS E QUE SEI QUE É RECIPROCO, EU AGRADEÇO A CADA UM E REPITO: AMO VOCÊS!!!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Relação II...

Daqueles tempos guardo mais que um par de All Star...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Relação...

Era assim:
Ela tinha a grana e eu precisava de um All Star novo.
Pra ela eu nunca fui muito caro; pra mim ela nunca foi muito difícil...
Hoje eu tenho a grana, mas ela ainda não precisa de mim...
Tenho medo de continuarmos assim, um sem precisar do outro...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Você mente tanto quanto eu!


EU SOU UM MENTIROSO! Sinceramente não me envergonho disto, pelo contrário, esse é dos meus orgulhos. Freud explicaria isso, mas com certeza eu sou menos chato.
Normalmente é assim:
Pergunta:
- E aí Ton tudo bem? (cordialmente)
- Sim, tudo... (com um sorriso)
Pensamento:
- Isso é um pergunta retórica
- ...Tudo uma droga, to me sentindo carente, precisando desabafar mas jamais falaria assim abertamente da minha vida.

Pergunta:
- E aí cara como anda a vida? (com expressão de interesse)
- Tranqüila... (uma expressão do tipo: não questione, só acredite)
Pensamento:
- Não sei por que ainda pergunto?! deve ser pela imensa possibilidade de ter algum escândalo novo.
- Que merda, ta querendo te sentir mais puro(a) as minhas custas? Jamais te contaria a droga que minha vida tem sido.


Ok, talvez não tenha essa intensidade, ou essa não seja a intenção de todos, mas posso afirmar que essa é a posição de uma maioria esmagadora. Não passam de curiosos, reprimidos que precisam saber o que eu tenho feito não para me ajudar, mas pra se sentirem aliviados. Honestamente, creio que nossa sociedade e seus intensos esforços em nos ensinar como sermos fortes, em ter como competirmos igualmente, em como nos sobressairmos, deve ter parte significativa nessa realidade, afinal, precisamos ser fortes!, ninguém disse nada sobre sermos verdadeiros.
Nos meios em que vivi e vivo a verdade é uma utopia, é uma realidade inconcebível com a qual as pessoas não estão acostumadas a viver. Quer uma prova do que estou falando? Tente ficar uma semana toda falando somente a verdade e nada além dela, você vai ver as pessoas sorrindo pra você de forma amarelada, pensando no quanto você esta sendo “engraçado”, no máximo pensarão: “Que saco essa criatura, só se queixa” ou talvez (dependendo de como você tem se sentido) “Realmente é insuportável conversar com ele(a), não para de se vangloriar”, uma semana é o tempo que te peço pra que você consiga fazer o teste do nível de vida retórica que tem te cercado.

Mais uma coisa; se você acha que não vai conseguir ficar uma semana inteira somente dizendo a verdade por estar tão acostumado com a vida retórica que leva (o que de cara já comprova minha teoria), tente ficar em silêncio mesmo por uma semana. E não se envergonhe por isso, eu mesmo não consigo; minhas dores são maiores que minha verdade.

Sabe, na minha opinião só deve ter uma coisa pior que mentir para as pessoas com tanta intensidade, mentir pra nós mesmos. Normalmente quando nos deparamos com algo “assustador” em nós, pendemos a nos enganar com pensamentos positivista que desdizem o que sabemos ser. Covardia, assim é que se chama esse estágio da mentira! Se possível evite-a ferozmente; com certeza ela vai te prejudicar, por que um dia mesmo que sem querer você vai acabar topando com essa “sujeira” inutilmente escondida embaixo de algum tapete que agora deve ser removido.

Eu como bom ser humano tendente que sou, facilmente me pego, por exemplo, mentindo pra Deus, porque às vezes penso que Ele é igual às pessoas com as quais vivi ou vivo, aquelas que a verdade é um incomodo. É, a falta de verdade também nos deixa burros (as).

Bem se você não parou de ler ainda, talvez esteja chocado com a agressividade que pode ter aparentado ter esse texto, ou com o tamanho do rancor que posso parecer ter, mas tudo bem essas também são conseqüências da verdade, estou pronto pra isso e te desafio a tentar, mesmo que os outros pensem de você o que você pensa de mim, ou que pensem de você o que você pensaria deles, nessa situação.