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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

...

Blá, blá, blá, blá...

domingo, 20 de janeiro de 2008

Verdades...

Odeio te amar tanto assim,
Me doe a falta dos teus abraços
E o beijo que nunca provei, me assombra.
Tua voz é presença constante em minha memória.

Da tua falta se estrutura meu desespero
E pelo teu olhar se perde minha paz
Tua presença me machuca, pela distância.

Teu cheiro me acalma, me conforta...
Te traz pra perto de mim
Preciso de você, mesmo que longe...
Mesmo que no meu coração...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Sem cair...

As estrelas já não caem mais,
Mas também não as vejo...
As noites estão mais escuras
E os dias, não me lembro como são...

Ando sem ter a certeza dos passos
E a escuridão já não assusta mais.
A distância em nada diminui a dor,
E o tempo não consola.

Os sentimentos se perdem em meio ao que vejo
Em meio a sua falta, que insiste em crescer.
As lagrimas ainda embaçam meu olhar, já turvo pela solidão,
E as estrelas já não caem...

Minhas falas em outros tempos já disseram mais
E eu já andei sabendo onde pisava,
Já busquei e desisti de buscar o que preciso
E agora espero que elas acabem, que caiam até a última...

Espero e sei que o faço em vão
Perdido e desesperançado com a escuridão que me norteia
Cego em só te ver.
Insensível em não sentir nada além de você, que não esta aqui.

Espero já que meus passos se cansaram
E eu ainda tenho muito pra andar
Mesmo que as luzes não me iluminem mais
E mesmo que meus versos continuem sendo confusos
Pelo imenso espaço que descobri ter sem você.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

De vagar, dor...

E agora vai, bem de vagar e sem parar...
Sem errar, sem viver.
De vagar, lentamente acabando,
Aos poucos e certo.

Assim acaba,
Termina o que não teve fim;
De vagar ruínas.
Na memória histórias, lembranças.

Invadido e indefeso.

De vagar a dor,
Sem fim e sem mais doer.
Sem mais espaço pra sentir,
Afeiçoado.

De vagar,
Lentamente...
Calma e sensata,
Vitoriosa em meu ser.

Judiciosa em ser
Atroz em doer,
Sem fim, execrado.

De vagar em doer...
Pulsar e doer...
Viver e aceitar...
Dolente.

domingo, 16 de dezembro de 2007

De volta...

Tão certo quanto a morte, é que todo escritor um dia vai ter um bloqueio criativo e vai ficar um tempo sem escrever. Os motivos e o tempo sempre os mais variados, e às vezes dariam história ótimas, a questão é que algo faz com que percam a poesia no sentir e relatar o que acontece ao seu redor.
Não sou nenhum escritor, mas como blogueiro não foi diferente. Passei um bom tempo sem sentir a poesia das coisas, sem reparar um mundo em constante estado metamórfico a minha volta e seus preciosos ensinamentos; perdi a capacidade analítica e descritiva das coisas. O interessante, é que eu sabia que tudo ainda estava ali, sentia falta da forma que sempre agi, mas estava cego, e mudo em relação à vida.

Meus textos, aos poucos estou voltando a escrever, mas me pergunto “quantas vezes estive cego em relação a vida, e as vidas das pessoas que amo?”

Às vezes agimos como se nada mais existisse, como se fossemos imunes à realidade, pelo simples fato de não querermos sair da prazerosa zona de conforto que nossa alienação nos oferece. Não vemos, não ouvimos, não conhecemos logo não precisamos nos preocupar em ajudar, e ainda nem sentimos peso na consciência por isso, é como se justificássemos nossa apatia com uma ignorância planejada.

Não estou falando de realidades distantes, de pessoas desconhecidas, ou de fatos isolados; estou falando de mim, talvez de você, faça o teste: “como estão se sentindo seus três melhores (ou mais próximos) amigos?”, “qual é o maior problema deles?”, “como as pessoas ao meu redor têm me visto?”, você tem a resposta pra essas perguntas? E olha que te garanto que são as mais banais, que qualquer um deveria saber...Mas não se sinta culpado, acontece com todos. A questão é a nossa reação. Cair todos caem, mas a nobreza esta nos que levantam.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

In Memoriam...

Ainda posso sentir o sol queimar minha pele,
Mas o verão acabou.
Sinto aquele mormaço típico,
E meus pés nus ainda não conseguem tocar o chão,
Mas pra mim o verão já acabou.

Minha pele ainda arde, mas o verão acabou.
O sol a pino, as tempestades, a lagoa.
Sinto o vento quente me refrescando e sei que agora é só isso.
Sinto, por quê o verão acabou.

O verão acabou e a estação ainda é a mesma
Nada mudou além de mim,
Que nunca mais vai ser igual porquê o verão acabou.
Minha pele ainda arde, mesmo que o verão tenha acabado.

E pelo menos por agora,
Por essa estação,
Com a certeza de quem perde o que não tem.Eu sei, o meu verão acabou...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Simploriamente eloquente

Em abril do ano passado (2006), quando um amigo meu fez aniversário dei a ele um livro de presente, na época e no local não havia nenhum autor que me chamasse atenção ou que me entusiasmasse. Acabei comprando, por indicação, um livro de um autor que hoje é meu preferido Philip Yancey. Philip pra quem não conhece é um escritor norte-americano, que escreve maravilhosamente bem, ele tem um vocabulário bastante rico e amplo sem fazer de seus livros rebuscados e enfadonhos aglomerados de textos, isso sem falar na sensibilidade com a qual aborda temas sejam eles polêmicos ou não. Honestamente ele é o tipo de autor no qual eu gostaria de me tornar, ou de no mínimo me parecer e ter sua coragem e bom gosto.

Esse ano ganhei de aniversário o livro de um outro autor, também norte americano, porém não tão conhecido quanto descobri posteriormente que Philip já era; mas o tema do livro tinha tudo para ser bom e há sempre alguém novo escrevendo coisas novas e ótimas para serem lidas e absorvidas.
Para minha decepção o autor do último livro escreve de forma extremamente simplória e coloquial, o que me frustrou muito a ponto de querer desistir de ler seu livro.
Não desisti do livro ainda, por enquanto estou lendo ele e confesso: “aprendendo várias coisas”, mesmo que às vezes ele me pareça muito maçante.

O que me pergunto agora é a quantidade de vezes que abandonamos algo simplesmente por não se encaixar em nosso padrão pessoal de qualidade? Quantas vezes desistimos de pessoas por elas serem, ao nosso ver, menores que nós? Menos capacitadas? Diariamente deixamos pra trás varias coisas por acreditarmos que estejam em um padrão de inferioridade ao que temos vivido. Mas raramente paramos e descemos de nosso pedestal, ainda que não o tenhamos criado voluntariamente. Poucas são às vezes em que nos permitimos aprender com alguém “menos habilitado” do que nós.
E não, eu não estou dizendo que sou alguém que se deu conta desse fato e que minha vida acaba de mudar por isso. Eu apenas constatei que acontece dessa forma e até posso estar errado. Eu não prometo mudanças repentinas, o que pretendo fazer é, de forma paulatina, buscar dar mais atenção ao simplório, a coisas que o “cotidiano” me oferece, tentar extrair bons ensinamentos de coisas pequenas. Não menosprezar nada e nem ninguém sem antes conhece-lo, em outras palavras: Não ser preconceituoso!

sábado, 13 de outubro de 2007

"De boas intenções o inferno ta cheio!"

Imagine a cena:

Quinta feira, véspera de feriadão, 17h e 40min, chovendo.
Saí do meu trabalho sem guarda-chuva, parado esperando para atravessar a avenida bastante movimentada graças ao horário, avistei meu amigo do lado oposto também aguardando para atravessar, porém com um pequeno guarda-chuva e tentando equilibrar suas muitas sacolas e objetos como agenda, carteira, etc...
Quando finalmente o transito da uma amenizada, ele rapidamente veio em minha direção e amavelmente me oferece carona no seu pequeno guarda-chuva, tentei dizer que seria em vão, mas ele insistiu, dizendo que eu poderia ficar doente se pegasse chuva.
Resumindo, acabei aceitando... E nos molhamos os dois!

Minha primeira reação, depois da carona, foi achar muita graça, pois agora poderíamos estar os dois doentes, mas é claro que imediatamente foi tomado por um sentimento de amor e cuidado, e agradeci extremamente emocionado.
Depois disso fiquei pensando naquele ditado “ De boas intenções o inferno ta cheio” e realmente concordo! O inferno deve estar cheio de “boas intenções”, por que no céu deve ter muita gente com boas intenções e muita coragem para realiza-las!

Crítica!!!

Saudações senhores (as) leitores (as), andei dando uma olhada no meu blog, e tirei algumas conclusões...

1º Por mais que as idéias me saltem em forma de frases, preciso tomar cuidado com os erros de digitação, afinal ninguém deve pagar pela minha inabilidade junto ao teclado.

2º Meus textos são muito grandes! (Talvez isso explique... Bem deixa assim...)
E...
3º e último quero afirmar que por mais que pareça meus textos não sou de auto-ajuda (Pelo menos eu acho!?)!! Eu garanto, vou tentar melhorar; ta não garanto nada vou continuar sendo eu, e ponto final.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Ostracismo?

Somente para nível de informação:
As ostras são moluscos que podem viver tanto em ambiente aquático quanto terrestre. São elas também quem produzem as pérolas, encontradas nos bivalvos (tipo de ostras) formam-se da seguinte maneira: partículas estranhas, como grão de areia, podem intrometer-se entre o manto e a concha do molusco. O epitélio que reveste o manto, começa então a secretar, sobre a partícula estranha, sucessivas camadas nacaradas. finalmente, o epitélio do manto envolve completamente o corpo estranho e secreta nácar em finas camadas concêntricas, formando a pérola.

Nesse momento você deve estar se perguntando: “Ta e daí?”, amenos é claro que você seja um curioso inveterado ou um apaixonado por moluscos, mas eu explico o por que da breve aula sobre o assunto.

Bem, resumindo tudo as pérolas, as tão famosas e caras pérolas, nada mais são que reações as quais o organismo das ostras criam em busca de defesa a algo que esta lhe machucando, você já parou pra pensar no quanto nós, humanos, fazemos o mesmo? Quantas vezes ficamos remoendo algo que nos machuca a ponto daquilo se tornar um corpo estranho dentro de nós? Quantas vezes deixamos sonhos, graças a areia que nos invadiu?

Normalmente somos machucados por comentário, atitudes, gestos ou mesmo a falta deles de pessoas próximas, de amigos, pessoas com as quais nos importamos, às quais damos atenção. Isso é totalmente compreensível, afinal são pessoas que amamos e fazem diferença em nossas vidas, e por estarmos tão próximos acabam sendo mais que amigos e conselheiros, às vezes se tornam inconvenientes e sinceros aos extremos ou simplesmente alguém que devida à tamanha intimidade já não mede mais as palavras ao dar sua opinião, tenha sido ela solicitada ou não!
Amigos são assim mesmo, eu sou assim. Mas o que realmente me incomoda não são essas verdades ditas de forma que eu ainda não estava pronto para ouvir, e por favor não estou com isso querendo dizer que amigos deveriam mentir, mas estou sim tentando dizer que o que mais me assusta é a reação a essas atitudes.
Em situações como essa tendemos a nós ferir, a nos lançar em um ostracismo pessoal, em um deserto particular onde temos areia o suficiente para produzirmos dúzias de colares. Não condeno atitudes de isolamento, normalmente são sentimentos mais fortes que nós, independentes. Já produzi inúmeros colares em meu deserto, vivi por semanas perdido em meu ostracismo. Mas no fim de tudo tenho uma nova fortuna.

Assim como as pérolas nossas cicatrizes tem um valor grande. Sempre aprendemos algo; aprendemos a nos posicionar e não deixar que um único comentário acabe com um sonho que é só nosso, aprendemos a não levar as pessoas tão a sério; às vezes dolorosamente aprendemos a não sermos como os outros, e temos a certeza de que jamais devemos fazer com os outros o que não queremos que façam com nós.

Sinceramente?! Não sei avaliar a grandiosidade disso tudo, não sei dizer se é bom ter pessoas que sempre te digam a verdade, mesmo que de uma forma a te machucar, não sei até onde devo dizer aos meus amigos “Cara, não é bem assim...” ou “Querido por uma questão de lógica é que estou te dizendo que isso não vai funcionar” sinceramente também não quero ter que viver sonhos que não são meus, e por isso não me importo que não vivam os meus, desde que não me impeçam. É assim mesmo, é a tentativa de uma vida em reciprocidade, e a certeza de que apesar da beleza das pérolas o mundo seria melhor sem tantas delas.

domingo, 7 de outubro de 2007

Reprovado

Depois do meu último texto ouvi (embora ninguém comente nada no blog, eles leêm) muitas coisas do tipo:"Cara que agressivo", "Nossa! To chocado com você", "Quer saber acho que é isso mesmo" e teve ainda: "Eu que te conheço não me escandalizo, mas...", "Vindo de ti até esperava algo assim...", caraba, assustei o povo mesmo!!!

Bem, àqueles cujos quais minha aparente agressividade maculou suas vidas, peço minhas mais sinceras desculpas, àqueles que acharam que eu deveria escrever sempre assim que me desculpem também, por que quando vocês falarem por aí do texto serão automaticamente rotulados de rebeldes sem causa, de problemáticos ou alguma coisa do genero...


Mas sabe o que mais me chamou atenção nisso tudo?
Anecessidade de aprovação que carregamos, depois de ouvir uns três comentários desses eu já estava totalmente bitolado, doido de preocupação com a opinião das pessoas, no que elas pensariam a meu respeio, e qual a visão que teriam de mim e do meu blog que ninguém comenta. Comecei a criar desculpas para apresentar as pessoas de forma a me justificar, a defender meus textos. Triste ato de fraqueza e atestado de principiante!

Sinceramente daqui pra frente, não vou mais me justificar ou defender meus textos, não vou ir de encontro ao que estou tentando pregar... Liberdade! Essa é a base, sermos livres para sermos quem realmente somos, sabendo que já fomos justificados, e que nos amam ou não, pelo que somos e não pelo que tentamos ser ou fazer.

Isso não significa que devemos deixar de fazer coisas para agradar os que nos cercam, mas sim que devemos para de fazer coisas que nos machucam, coisas que nos fazem mal, seja direta ou indiretamente.
Ainda vou me preocupar com a opinião das pessoas, ainda posso mudar meu comportamento em determinada ocasião, mas não vou me sufocar para isso.
Precisamos nos reeducar, nunca sufocar quem somos.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Atualmente

Ultimamente tenho percebido que no meio de tudo o que já vivi, em algum lugar de mim e da minha hisória, eu me perdi. Não me perdi por ter quisto ser quem eu não era, ou por ter feito coisas que não me agradavam.
Me perdi por não ter tido coragem de dizer NÃO!, por não ter dito coisas do tipo: "Desculpa, mas ainda que não te agrade eu não vou fazer..." ou "Felizmente não concordo!" talvez eu devesse ter dito: "Quer continuar? Vai ter que ser assim!" quem sabe faltou um "olha, eu sou realmente assim e não tô muito afim de mudar pra te agradar..." Essa falta de coragem e acima de tudo, falta de RESPEITO comigo foi o que fez com que eu me perdesse.
Hoje sou alguém que vaga entre sonhos que nunca tive e realidades que alguém faz questão de viver pra mim, perdi a forma certa de agir perante a vida. Poderia fazer uma lista de coisas importantes que perdi: Os meus medo, as minhas atitudes impensadas, os sonhos "bobos", a tesão pela vida independente de como ela está; perdi a fantasia (essa faz muita falta!), e as horas de silêncio só , já não parecem ter a mesma poesia que antes...
Isso tudo tem causado feridas e dores aparentemente intratáveis, mas lá no fundo percebo que ainda que de forma lenta e frágil existe a possibilidade de mudar, e é assim que agora começo a agir.
Começo a andar por um caminho que já fiz, dando passos incertos em meio a uma via conhecida, posso dizer que estou começando algo já terminado, ou voltando pra fente...