domingo, 16 de dezembro de 2007
De volta...
Tão certo quanto a morte, é que todo escritor um dia vai ter um bloqueio criativo e vai ficar um tempo sem escrever. Os motivos e o tempo sempre os mais variados, e às vezes dariam história ótimas, a questão é que algo faz com que percam a poesia no sentir e relatar o que acontece ao seu redor.
Não sou nenhum escritor, mas como blogueiro não foi diferente. Passei um bom tempo sem sentir a poesia das coisas, sem reparar um mundo em constante estado metamórfico a minha volta e seus preciosos ensinamentos; perdi a capacidade analítica e descritiva das coisas. O interessante, é que eu sabia que tudo ainda estava ali, sentia falta da forma que sempre agi, mas estava cego, e mudo em relação à vida.
Meus textos, aos poucos estou voltando a escrever, mas me pergunto “quantas vezes estive cego em relação a vida, e as vidas das pessoas que amo?”
Às vezes agimos como se nada mais existisse, como se fossemos imunes à realidade, pelo simples fato de não querermos sair da prazerosa zona de conforto que nossa alienação nos oferece. Não vemos, não ouvimos, não conhecemos logo não precisamos nos preocupar em ajudar, e ainda nem sentimos peso na consciência por isso, é como se justificássemos nossa apatia com uma ignorância planejada.
Não estou falando de realidades distantes, de pessoas desconhecidas, ou de fatos isolados; estou falando de mim, talvez de você, faça o teste: “como estão se sentindo seus três melhores (ou mais próximos) amigos?”, “qual é o maior problema deles?”, “como as pessoas ao meu redor têm me visto?”, você tem a resposta pra essas perguntas? E olha que te garanto que são as mais banais, que qualquer um deveria saber...Mas não se sinta culpado, acontece com todos. A questão é a nossa reação. Cair todos caem, mas a nobreza esta nos que levantam.
Não sou nenhum escritor, mas como blogueiro não foi diferente. Passei um bom tempo sem sentir a poesia das coisas, sem reparar um mundo em constante estado metamórfico a minha volta e seus preciosos ensinamentos; perdi a capacidade analítica e descritiva das coisas. O interessante, é que eu sabia que tudo ainda estava ali, sentia falta da forma que sempre agi, mas estava cego, e mudo em relação à vida.
Meus textos, aos poucos estou voltando a escrever, mas me pergunto “quantas vezes estive cego em relação a vida, e as vidas das pessoas que amo?”
Às vezes agimos como se nada mais existisse, como se fossemos imunes à realidade, pelo simples fato de não querermos sair da prazerosa zona de conforto que nossa alienação nos oferece. Não vemos, não ouvimos, não conhecemos logo não precisamos nos preocupar em ajudar, e ainda nem sentimos peso na consciência por isso, é como se justificássemos nossa apatia com uma ignorância planejada.
Não estou falando de realidades distantes, de pessoas desconhecidas, ou de fatos isolados; estou falando de mim, talvez de você, faça o teste: “como estão se sentindo seus três melhores (ou mais próximos) amigos?”, “qual é o maior problema deles?”, “como as pessoas ao meu redor têm me visto?”, você tem a resposta pra essas perguntas? E olha que te garanto que são as mais banais, que qualquer um deveria saber...Mas não se sinta culpado, acontece com todos. A questão é a nossa reação. Cair todos caem, mas a nobreza esta nos que levantam.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Relação...
Era assim:
Ela tinha a grana e eu precisava de um All Star novo.
Pra ela eu nunca fui muito caro; pra mim ela nunca foi muito difícil...
Hoje eu tenho a grana, mas ela ainda não precisa de mim...
Tenho medo de continuarmos assim, um sem precisar do outro...
Ela tinha a grana e eu precisava de um All Star novo.
Pra ela eu nunca fui muito caro; pra mim ela nunca foi muito difícil...
Hoje eu tenho a grana, mas ela ainda não precisa de mim...
Tenho medo de continuarmos assim, um sem precisar do outro...
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
In Memoriam...
Ainda posso sentir o sol queimar minha pele,
Mas o verão acabou.
Sinto aquele mormaço típico,
E meus pés nus ainda não conseguem tocar o chão,
Mas pra mim o verão já acabou.
Minha pele ainda arde, mas o verão acabou.
O sol a pino, as tempestades, a lagoa.
Sinto o vento quente me refrescando e sei que agora é só isso.
Sinto, por quê o verão acabou.
O verão acabou e a estação ainda é a mesma
Nada mudou além de mim,
Que nunca mais vai ser igual porquê o verão acabou.
Minha pele ainda arde, mesmo que o verão tenha acabado.
E pelo menos por agora,
Por essa estação,
Com a certeza de quem perde o que não tem.Eu sei, o meu verão acabou...
Mas o verão acabou.
Sinto aquele mormaço típico,
E meus pés nus ainda não conseguem tocar o chão,
Mas pra mim o verão já acabou.
Minha pele ainda arde, mas o verão acabou.
O sol a pino, as tempestades, a lagoa.
Sinto o vento quente me refrescando e sei que agora é só isso.
Sinto, por quê o verão acabou.
O verão acabou e a estação ainda é a mesma
Nada mudou além de mim,
Que nunca mais vai ser igual porquê o verão acabou.
Minha pele ainda arde, mesmo que o verão tenha acabado.
E pelo menos por agora,
Por essa estação,
Com a certeza de quem perde o que não tem.Eu sei, o meu verão acabou...
terça-feira, 23 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Simploriamente eloquente
Em abril do ano passado (2006), quando um amigo meu fez aniversário dei a ele um livro de presente, na época e no local não havia nenhum autor que me chamasse atenção ou que me entusiasmasse. Acabei comprando, por indicação, um livro de um autor que hoje é meu preferido Philip Yancey. Philip pra quem não conhece é um escritor norte-americano, que escreve maravilhosamente bem, ele tem um vocabulário bastante rico e amplo sem fazer de seus livros rebuscados e enfadonhos aglomerados de textos, isso sem falar na sensibilidade com a qual aborda temas sejam eles polêmicos ou não. Honestamente ele é o tipo de autor no qual eu gostaria de me tornar, ou de no mínimo me parecer e ter sua coragem e bom gosto.
Esse ano ganhei de aniversário o livro de um outro autor, também norte americano, porém não tão conhecido quanto descobri posteriormente que Philip já era; mas o tema do livro tinha tudo para ser bom e há sempre alguém novo escrevendo coisas novas e ótimas para serem lidas e absorvidas.
Para minha decepção o autor do último livro escreve de forma extremamente simplória e coloquial, o que me frustrou muito a ponto de querer desistir de ler seu livro.
Não desisti do livro ainda, por enquanto estou lendo ele e confesso: “aprendendo várias coisas”, mesmo que às vezes ele me pareça muito maçante.
O que me pergunto agora é a quantidade de vezes que abandonamos algo simplesmente por não se encaixar em nosso padrão pessoal de qualidade? Quantas vezes desistimos de pessoas por elas serem, ao nosso ver, menores que nós? Menos capacitadas? Diariamente deixamos pra trás varias coisas por acreditarmos que estejam em um padrão de inferioridade ao que temos vivido. Mas raramente paramos e descemos de nosso pedestal, ainda que não o tenhamos criado voluntariamente. Poucas são às vezes em que nos permitimos aprender com alguém “menos habilitado” do que nós.
E não, eu não estou dizendo que sou alguém que se deu conta desse fato e que minha vida acaba de mudar por isso. Eu apenas constatei que acontece dessa forma e até posso estar errado. Eu não prometo mudanças repentinas, o que pretendo fazer é, de forma paulatina, buscar dar mais atenção ao simplório, a coisas que o “cotidiano” me oferece, tentar extrair bons ensinamentos de coisas pequenas. Não menosprezar nada e nem ninguém sem antes conhece-lo, em outras palavras: Não ser preconceituoso!
Esse ano ganhei de aniversário o livro de um outro autor, também norte americano, porém não tão conhecido quanto descobri posteriormente que Philip já era; mas o tema do livro tinha tudo para ser bom e há sempre alguém novo escrevendo coisas novas e ótimas para serem lidas e absorvidas.
Para minha decepção o autor do último livro escreve de forma extremamente simplória e coloquial, o que me frustrou muito a ponto de querer desistir de ler seu livro.
Não desisti do livro ainda, por enquanto estou lendo ele e confesso: “aprendendo várias coisas”, mesmo que às vezes ele me pareça muito maçante.
O que me pergunto agora é a quantidade de vezes que abandonamos algo simplesmente por não se encaixar em nosso padrão pessoal de qualidade? Quantas vezes desistimos de pessoas por elas serem, ao nosso ver, menores que nós? Menos capacitadas? Diariamente deixamos pra trás varias coisas por acreditarmos que estejam em um padrão de inferioridade ao que temos vivido. Mas raramente paramos e descemos de nosso pedestal, ainda que não o tenhamos criado voluntariamente. Poucas são às vezes em que nos permitimos aprender com alguém “menos habilitado” do que nós.
E não, eu não estou dizendo que sou alguém que se deu conta desse fato e que minha vida acaba de mudar por isso. Eu apenas constatei que acontece dessa forma e até posso estar errado. Eu não prometo mudanças repentinas, o que pretendo fazer é, de forma paulatina, buscar dar mais atenção ao simplório, a coisas que o “cotidiano” me oferece, tentar extrair bons ensinamentos de coisas pequenas. Não menosprezar nada e nem ninguém sem antes conhece-lo, em outras palavras: Não ser preconceituoso!
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Meu blog, texto de quem escrever melhor do que eu!
Há alguns dias um amigo meu perguntou se todos os textos postados no meu blog eram meus (ele disse que meus textos pareciam letra de música dos Engenheiros, que na verdade pareciam ter sido escritos por alguém na fossa, e de porre. Shauushaushuas), secamente respondi:
“Meu blog, meus textos...”
Mas agora venho me redimir do meu ato insano de egoísmo e soberba, e postar um texto que infelizmente não escrevi, mas que devido a perfeição em relação ao que eu sinto nesse momento merece um lugar de destaque (não que meu blog seja um lugar de destaque, mas é o que posso fazer...). Então lá vai:
relato sombrio
"... eu nunca me senti tão sozinho como me sinto agora, não entendo,achei que seria diferente, as coisas mudaram e eu nem percebi,apenas me acostumei, eu nunca senti tanto frio e tanta dor como sinto agora,estou muito confuso. me sinto como se todas as pessoas estivessem chamandomeu nome e eu não sei pra quem olhar e nem pra onde correr,é estranho mas não poderia ter acontecido agora,hoje perdi minha inspiração, isso já aconteceu com você?..."
Wayne McGreed
Bem, esse e outros textos estão também disponíveis em blog cujo o endereço ta aí ao lado, e se por uma desventura não for bem ao lado e ficar em dúvida , o endereço é o seguinte: http://velhopoeta.blogspot.com/
Vale a pena conferir, eu garanto.
Ps.: Sobre a identidade do dono do blog, essa é a melhor parte.
Ps.2: Tenho a devida autorização para usar textos do meu “velho” amigo poeta. Mas vale agradecer novamente: obrigado!
“Meu blog, meus textos...”
Mas agora venho me redimir do meu ato insano de egoísmo e soberba, e postar um texto que infelizmente não escrevi, mas que devido a perfeição em relação ao que eu sinto nesse momento merece um lugar de destaque (não que meu blog seja um lugar de destaque, mas é o que posso fazer...). Então lá vai:
relato sombrio
"... eu nunca me senti tão sozinho como me sinto agora, não entendo,achei que seria diferente, as coisas mudaram e eu nem percebi,apenas me acostumei, eu nunca senti tanto frio e tanta dor como sinto agora,estou muito confuso. me sinto como se todas as pessoas estivessem chamandomeu nome e eu não sei pra quem olhar e nem pra onde correr,é estranho mas não poderia ter acontecido agora,hoje perdi minha inspiração, isso já aconteceu com você?..."
Wayne McGreed
Bem, esse e outros textos estão também disponíveis em blog cujo o endereço ta aí ao lado, e se por uma desventura não for bem ao lado e ficar em dúvida , o endereço é o seguinte: http://velhopoeta.blogspot.com/
Vale a pena conferir, eu garanto.
Ps.: Sobre a identidade do dono do blog, essa é a melhor parte.
Ps.2: Tenho a devida autorização para usar textos do meu “velho” amigo poeta. Mas vale agradecer novamente: obrigado!
sábado, 13 de outubro de 2007
"De boas intenções o inferno ta cheio!"
Imagine a cena:
Quinta feira, véspera de feriadão, 17h e 40min, chovendo.
Saí do meu trabalho sem guarda-chuva, parado esperando para atravessar a avenida bastante movimentada graças ao horário, avistei meu amigo do lado oposto também aguardando para atravessar, porém com um pequeno guarda-chuva e tentando equilibrar suas muitas sacolas e objetos como agenda, carteira, etc...
Quando finalmente o transito da uma amenizada, ele rapidamente veio em minha direção e amavelmente me oferece carona no seu pequeno guarda-chuva, tentei dizer que seria em vão, mas ele insistiu, dizendo que eu poderia ficar doente se pegasse chuva.
Resumindo, acabei aceitando... E nos molhamos os dois!
Minha primeira reação, depois da carona, foi achar muita graça, pois agora poderíamos estar os dois doentes, mas é claro que imediatamente foi tomado por um sentimento de amor e cuidado, e agradeci extremamente emocionado.
Depois disso fiquei pensando naquele ditado “ De boas intenções o inferno ta cheio” e realmente concordo! O inferno deve estar cheio de “boas intenções”, por que no céu deve ter muita gente com boas intenções e muita coragem para realiza-las!
Quinta feira, véspera de feriadão, 17h e 40min, chovendo.
Saí do meu trabalho sem guarda-chuva, parado esperando para atravessar a avenida bastante movimentada graças ao horário, avistei meu amigo do lado oposto também aguardando para atravessar, porém com um pequeno guarda-chuva e tentando equilibrar suas muitas sacolas e objetos como agenda, carteira, etc...
Quando finalmente o transito da uma amenizada, ele rapidamente veio em minha direção e amavelmente me oferece carona no seu pequeno guarda-chuva, tentei dizer que seria em vão, mas ele insistiu, dizendo que eu poderia ficar doente se pegasse chuva.
Resumindo, acabei aceitando... E nos molhamos os dois!
Minha primeira reação, depois da carona, foi achar muita graça, pois agora poderíamos estar os dois doentes, mas é claro que imediatamente foi tomado por um sentimento de amor e cuidado, e agradeci extremamente emocionado.
Depois disso fiquei pensando naquele ditado “ De boas intenções o inferno ta cheio” e realmente concordo! O inferno deve estar cheio de “boas intenções”, por que no céu deve ter muita gente com boas intenções e muita coragem para realiza-las!
Crítica!!!
Saudações senhores (as) leitores (as), andei dando uma olhada no meu blog, e tirei algumas conclusões...
1º Por mais que as idéias me saltem em forma de frases, preciso tomar cuidado com os erros de digitação, afinal ninguém deve pagar pela minha inabilidade junto ao teclado.
2º Meus textos são muito grandes! (Talvez isso explique... Bem deixa assim...)
E...
3º e último quero afirmar que por mais que pareça meus textos não sou de auto-ajuda (Pelo menos eu acho!?)!! Eu garanto, vou tentar melhorar; ta não garanto nada vou continuar sendo eu, e ponto final.
1º Por mais que as idéias me saltem em forma de frases, preciso tomar cuidado com os erros de digitação, afinal ninguém deve pagar pela minha inabilidade junto ao teclado.
2º Meus textos são muito grandes! (Talvez isso explique... Bem deixa assim...)
E...
3º e último quero afirmar que por mais que pareça meus textos não sou de auto-ajuda (Pelo menos eu acho!?)!! Eu garanto, vou tentar melhorar; ta não garanto nada vou continuar sendo eu, e ponto final.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Ostracismo?
Somente para nível de informação:
As ostras são moluscos que podem viver tanto em ambiente aquático quanto terrestre. São elas também quem produzem as pérolas, encontradas nos bivalvos (tipo de ostras) formam-se da seguinte maneira: partículas estranhas, como grão de areia, podem intrometer-se entre o manto e a concha do molusco. O epitélio que reveste o manto, começa então a secretar, sobre a partícula estranha, sucessivas camadas nacaradas. finalmente, o epitélio do manto envolve completamente o corpo estranho e secreta nácar em finas camadas concêntricas, formando a pérola.
Nesse momento você deve estar se perguntando: “Ta e daí?”, amenos é claro que você seja um curioso inveterado ou um apaixonado por moluscos, mas eu explico o por que da breve aula sobre o assunto.
Bem, resumindo tudo as pérolas, as tão famosas e caras pérolas, nada mais são que reações as quais o organismo das ostras criam em busca de defesa a algo que esta lhe machucando, você já parou pra pensar no quanto nós, humanos, fazemos o mesmo? Quantas vezes ficamos remoendo algo que nos machuca a ponto daquilo se tornar um corpo estranho dentro de nós? Quantas vezes deixamos sonhos, graças a areia que nos invadiu?
Normalmente somos machucados por comentário, atitudes, gestos ou mesmo a falta deles de pessoas próximas, de amigos, pessoas com as quais nos importamos, às quais damos atenção. Isso é totalmente compreensível, afinal são pessoas que amamos e fazem diferença em nossas vidas, e por estarmos tão próximos acabam sendo mais que amigos e conselheiros, às vezes se tornam inconvenientes e sinceros aos extremos ou simplesmente alguém que devida à tamanha intimidade já não mede mais as palavras ao dar sua opinião, tenha sido ela solicitada ou não!
Amigos são assim mesmo, eu sou assim. Mas o que realmente me incomoda não são essas verdades ditas de forma que eu ainda não estava pronto para ouvir, e por favor não estou com isso querendo dizer que amigos deveriam mentir, mas estou sim tentando dizer que o que mais me assusta é a reação a essas atitudes.
Em situações como essa tendemos a nós ferir, a nos lançar em um ostracismo pessoal, em um deserto particular onde temos areia o suficiente para produzirmos dúzias de colares. Não condeno atitudes de isolamento, normalmente são sentimentos mais fortes que nós, independentes. Já produzi inúmeros colares em meu deserto, vivi por semanas perdido em meu ostracismo. Mas no fim de tudo tenho uma nova fortuna.
Assim como as pérolas nossas cicatrizes tem um valor grande. Sempre aprendemos algo; aprendemos a nos posicionar e não deixar que um único comentário acabe com um sonho que é só nosso, aprendemos a não levar as pessoas tão a sério; às vezes dolorosamente aprendemos a não sermos como os outros, e temos a certeza de que jamais devemos fazer com os outros o que não queremos que façam com nós.
Sinceramente?! Não sei avaliar a grandiosidade disso tudo, não sei dizer se é bom ter pessoas que sempre te digam a verdade, mesmo que de uma forma a te machucar, não sei até onde devo dizer aos meus amigos “Cara, não é bem assim...” ou “Querido por uma questão de lógica é que estou te dizendo que isso não vai funcionar” sinceramente também não quero ter que viver sonhos que não são meus, e por isso não me importo que não vivam os meus, desde que não me impeçam. É assim mesmo, é a tentativa de uma vida em reciprocidade, e a certeza de que apesar da beleza das pérolas o mundo seria melhor sem tantas delas.
As ostras são moluscos que podem viver tanto em ambiente aquático quanto terrestre. São elas também quem produzem as pérolas, encontradas nos bivalvos (tipo de ostras) formam-se da seguinte maneira: partículas estranhas, como grão de areia, podem intrometer-se entre o manto e a concha do molusco. O epitélio que reveste o manto, começa então a secretar, sobre a partícula estranha, sucessivas camadas nacaradas. finalmente, o epitélio do manto envolve completamente o corpo estranho e secreta nácar em finas camadas concêntricas, formando a pérola.
Nesse momento você deve estar se perguntando: “Ta e daí?”, amenos é claro que você seja um curioso inveterado ou um apaixonado por moluscos, mas eu explico o por que da breve aula sobre o assunto.
Bem, resumindo tudo as pérolas, as tão famosas e caras pérolas, nada mais são que reações as quais o organismo das ostras criam em busca de defesa a algo que esta lhe machucando, você já parou pra pensar no quanto nós, humanos, fazemos o mesmo? Quantas vezes ficamos remoendo algo que nos machuca a ponto daquilo se tornar um corpo estranho dentro de nós? Quantas vezes deixamos sonhos, graças a areia que nos invadiu?
Normalmente somos machucados por comentário, atitudes, gestos ou mesmo a falta deles de pessoas próximas, de amigos, pessoas com as quais nos importamos, às quais damos atenção. Isso é totalmente compreensível, afinal são pessoas que amamos e fazem diferença em nossas vidas, e por estarmos tão próximos acabam sendo mais que amigos e conselheiros, às vezes se tornam inconvenientes e sinceros aos extremos ou simplesmente alguém que devida à tamanha intimidade já não mede mais as palavras ao dar sua opinião, tenha sido ela solicitada ou não!
Amigos são assim mesmo, eu sou assim. Mas o que realmente me incomoda não são essas verdades ditas de forma que eu ainda não estava pronto para ouvir, e por favor não estou com isso querendo dizer que amigos deveriam mentir, mas estou sim tentando dizer que o que mais me assusta é a reação a essas atitudes.
Em situações como essa tendemos a nós ferir, a nos lançar em um ostracismo pessoal, em um deserto particular onde temos areia o suficiente para produzirmos dúzias de colares. Não condeno atitudes de isolamento, normalmente são sentimentos mais fortes que nós, independentes. Já produzi inúmeros colares em meu deserto, vivi por semanas perdido em meu ostracismo. Mas no fim de tudo tenho uma nova fortuna.
Assim como as pérolas nossas cicatrizes tem um valor grande. Sempre aprendemos algo; aprendemos a nos posicionar e não deixar que um único comentário acabe com um sonho que é só nosso, aprendemos a não levar as pessoas tão a sério; às vezes dolorosamente aprendemos a não sermos como os outros, e temos a certeza de que jamais devemos fazer com os outros o que não queremos que façam com nós.
Sinceramente?! Não sei avaliar a grandiosidade disso tudo, não sei dizer se é bom ter pessoas que sempre te digam a verdade, mesmo que de uma forma a te machucar, não sei até onde devo dizer aos meus amigos “Cara, não é bem assim...” ou “Querido por uma questão de lógica é que estou te dizendo que isso não vai funcionar” sinceramente também não quero ter que viver sonhos que não são meus, e por isso não me importo que não vivam os meus, desde que não me impeçam. É assim mesmo, é a tentativa de uma vida em reciprocidade, e a certeza de que apesar da beleza das pérolas o mundo seria melhor sem tantas delas.
domingo, 7 de outubro de 2007
Reprovado
Depois do meu último texto ouvi (embora ninguém comente nada no blog, eles leêm) muitas coisas do tipo:"Cara que agressivo", "Nossa! To chocado com você", "Quer saber acho que é isso mesmo" e teve ainda: "Eu que te conheço não me escandalizo, mas...", "Vindo de ti até esperava algo assim...", caraba, assustei o povo mesmo!!!
Bem, àqueles cujos quais minha aparente agressividade maculou suas vidas, peço minhas mais sinceras desculpas, àqueles que acharam que eu deveria escrever sempre assim que me desculpem também, por que quando vocês falarem por aí do texto serão automaticamente rotulados de rebeldes sem causa, de problemáticos ou alguma coisa do genero...
Mas sabe o que mais me chamou atenção nisso tudo?
Anecessidade de aprovação que carregamos, depois de ouvir uns três comentários desses eu já estava totalmente bitolado, doido de preocupação com a opinião das pessoas, no que elas pensariam a meu respeio, e qual a visão que teriam de mim e do meu blog que ninguém comenta. Comecei a criar desculpas para apresentar as pessoas de forma a me justificar, a defender meus textos. Triste ato de fraqueza e atestado de principiante!
Sinceramente daqui pra frente, não vou mais me justificar ou defender meus textos, não vou ir de encontro ao que estou tentando pregar... Liberdade! Essa é a base, sermos livres para sermos quem realmente somos, sabendo que já fomos justificados, e que nos amam ou não, pelo que somos e não pelo que tentamos ser ou fazer.
Isso não significa que devemos deixar de fazer coisas para agradar os que nos cercam, mas sim que devemos para de fazer coisas que nos machucam, coisas que nos fazem mal, seja direta ou indiretamente.
Ainda vou me preocupar com a opinião das pessoas, ainda posso mudar meu comportamento em determinada ocasião, mas não vou me sufocar para isso.
Precisamos nos reeducar, nunca sufocar quem somos.
Bem, àqueles cujos quais minha aparente agressividade maculou suas vidas, peço minhas mais sinceras desculpas, àqueles que acharam que eu deveria escrever sempre assim que me desculpem também, por que quando vocês falarem por aí do texto serão automaticamente rotulados de rebeldes sem causa, de problemáticos ou alguma coisa do genero...
Mas sabe o que mais me chamou atenção nisso tudo?
Anecessidade de aprovação que carregamos, depois de ouvir uns três comentários desses eu já estava totalmente bitolado, doido de preocupação com a opinião das pessoas, no que elas pensariam a meu respeio, e qual a visão que teriam de mim e do meu blog que ninguém comenta. Comecei a criar desculpas para apresentar as pessoas de forma a me justificar, a defender meus textos. Triste ato de fraqueza e atestado de principiante!
Sinceramente daqui pra frente, não vou mais me justificar ou defender meus textos, não vou ir de encontro ao que estou tentando pregar... Liberdade! Essa é a base, sermos livres para sermos quem realmente somos, sabendo que já fomos justificados, e que nos amam ou não, pelo que somos e não pelo que tentamos ser ou fazer.
Isso não significa que devemos deixar de fazer coisas para agradar os que nos cercam, mas sim que devemos para de fazer coisas que nos machucam, coisas que nos fazem mal, seja direta ou indiretamente.
Ainda vou me preocupar com a opinião das pessoas, ainda posso mudar meu comportamento em determinada ocasião, mas não vou me sufocar para isso.
Precisamos nos reeducar, nunca sufocar quem somos.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Você mente tanto quanto eu!
EU SOU UM MENTIROSO! Sinceramente não me envergonho disto, pelo contrário, esse é dos meus orgulhos. Freud explicaria isso, mas com certeza eu sou menos chato.
Normalmente é assim:
Pergunta:
- E aí Ton tudo bem? (cordialmente)
- Sim, tudo... (com um sorriso)
Pensamento:
- Isso é um pergunta retórica
- ...Tudo uma droga, to me sentindo carente, precisando desabafar mas jamais falaria assim abertamente da minha vida.
Pergunta:
- E aí cara como anda a vida? (com expressão de interesse)
- Tranqüila... (uma expressão do tipo: não questione, só acredite)
Pensamento:
- Não sei por que ainda pergunto?! deve ser pela imensa possibilidade de ter algum escândalo novo.
- Que merda, ta querendo te sentir mais puro(a) as minhas custas? Jamais te contaria a droga que minha vida tem sido.
Ok, talvez não tenha essa intensidade, ou essa não seja a intenção de todos, mas posso afirmar que essa é a posição de uma maioria esmagadora. Não passam de curiosos, reprimidos que precisam saber o que eu tenho feito não para me ajudar, mas pra se sentirem aliviados. Honestamente, creio que nossa sociedade e seus intensos esforços em nos ensinar como sermos fortes, em ter como competirmos igualmente, em como nos sobressairmos, deve ter parte significativa nessa realidade, afinal, precisamos ser fortes!, ninguém disse nada sobre sermos verdadeiros.
Nos meios em que vivi e vivo a verdade é uma utopia, é uma realidade inconcebível com a qual as pessoas não estão acostumadas a viver. Quer uma prova do que estou falando? Tente ficar uma semana toda falando somente a verdade e nada além dela, você vai ver as pessoas sorrindo pra você de forma amarelada, pensando no quanto você esta sendo “engraçado”, no máximo pensarão: “Que saco essa criatura, só se queixa” ou talvez (dependendo de como você tem se sentido) “Realmente é insuportável conversar com ele(a), não para de se vangloriar”, uma semana é o tempo que te peço pra que você consiga fazer o teste do nível de vida retórica que tem te cercado.
Mais uma coisa; se você acha que não vai conseguir ficar uma semana inteira somente dizendo a verdade por estar tão acostumado com a vida retórica que leva (o que de cara já comprova minha teoria), tente ficar em silêncio mesmo por uma semana. E não se envergonhe por isso, eu mesmo não consigo; minhas dores são maiores que minha verdade.
Sabe, na minha opinião só deve ter uma coisa pior que mentir para as pessoas com tanta intensidade, mentir pra nós mesmos. Normalmente quando nos deparamos com algo “assustador” em nós, pendemos a nos enganar com pensamentos positivista que desdizem o que sabemos ser. Covardia, assim é que se chama esse estágio da mentira! Se possível evite-a ferozmente; com certeza ela vai te prejudicar, por que um dia mesmo que sem querer você vai acabar topando com essa “sujeira” inutilmente escondida embaixo de algum tapete que agora deve ser removido.
Eu como bom ser humano tendente que sou, facilmente me pego, por exemplo, mentindo pra Deus, porque às vezes penso que Ele é igual às pessoas com as quais vivi ou vivo, aquelas que a verdade é um incomodo. É, a falta de verdade também nos deixa burros (as).
Bem se você não parou de ler ainda, talvez esteja chocado com a agressividade que pode ter aparentado ter esse texto, ou com o tamanho do rancor que posso parecer ter, mas tudo bem essas também são conseqüências da verdade, estou pronto pra isso e te desafio a tentar, mesmo que os outros pensem de você o que você pensa de mim, ou que pensem de você o que você pensaria deles, nessa situação.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Atualmente
Ultimamente tenho percebido que no meio de tudo o que já vivi, em algum lugar de mim e da minha hisória, eu me perdi. Não me perdi por ter quisto ser quem eu não era, ou por ter feito coisas que não me agradavam.
Me perdi por não ter tido coragem de dizer NÃO!, por não ter dito coisas do tipo: "Desculpa, mas ainda que não te agrade eu não vou fazer..." ou "Felizmente não concordo!" talvez eu devesse ter dito: "Quer continuar? Vai ter que ser assim!" quem sabe faltou um "olha, eu sou realmente assim e não tô muito afim de mudar pra te agradar..." Essa falta de coragem e acima de tudo, falta de RESPEITO comigo foi o que fez com que eu me perdesse.
Hoje sou alguém que vaga entre sonhos que nunca tive e realidades que alguém faz questão de viver pra mim, perdi a forma certa de agir perante a vida. Poderia fazer uma lista de coisas importantes que perdi: Os meus medo, as minhas atitudes impensadas, os sonhos "bobos", a tesão pela vida independente de como ela está; perdi a fantasia (essa faz muita falta!), e as horas de silêncio só , já não parecem ter a mesma poesia que antes...
Isso tudo tem causado feridas e dores aparentemente intratáveis, mas lá no fundo percebo que ainda que de forma lenta e frágil existe a possibilidade de mudar, e é assim que agora começo a agir.
Começo a andar por um caminho que já fiz, dando passos incertos em meio a uma via conhecida, posso dizer que estou começando algo já terminado, ou voltando pra fente...
Me perdi por não ter tido coragem de dizer NÃO!, por não ter dito coisas do tipo: "Desculpa, mas ainda que não te agrade eu não vou fazer..." ou "Felizmente não concordo!" talvez eu devesse ter dito: "Quer continuar? Vai ter que ser assim!" quem sabe faltou um "olha, eu sou realmente assim e não tô muito afim de mudar pra te agradar..." Essa falta de coragem e acima de tudo, falta de RESPEITO comigo foi o que fez com que eu me perdesse.
Hoje sou alguém que vaga entre sonhos que nunca tive e realidades que alguém faz questão de viver pra mim, perdi a forma certa de agir perante a vida. Poderia fazer uma lista de coisas importantes que perdi: Os meus medo, as minhas atitudes impensadas, os sonhos "bobos", a tesão pela vida independente de como ela está; perdi a fantasia (essa faz muita falta!), e as horas de silêncio só , já não parecem ter a mesma poesia que antes...
Isso tudo tem causado feridas e dores aparentemente intratáveis, mas lá no fundo percebo que ainda que de forma lenta e frágil existe a possibilidade de mudar, e é assim que agora começo a agir.
Começo a andar por um caminho que já fiz, dando passos incertos em meio a uma via conhecida, posso dizer que estou começando algo já terminado, ou voltando pra fente...
domingo, 30 de setembro de 2007
Vazio
Apesar do vazio, estou de cheio...
Meus olhos não podem ver.
Meus ouvidos nem sempre ouvem.
Eu nem sempre canto meu silêncio.
Mas eu queria te dizer que
Apesar do vazio eu estou cheio...
(...)
Eu estou cheio, mas me sinto sozinho...
Não me julgue pelo que você vê,
Olhos não podem enxergar
Meu silêncio vai falar...
...
...
...
Meus olhos não podem ver.
Meus ouvidos nem sempre ouvem.
Eu nem sempre canto meu silêncio.
Mas eu queria te dizer que
Apesar do vazio eu estou cheio...
(...)
Eu estou cheio, mas me sinto sozinho...
Não me julgue pelo que você vê,
Olhos não podem enxergar
Meu silêncio vai falar...
...
...
...
Pesos, medidas e tamanhos...
Como faz diferença ser igual...
Ser grande me faz sentir pequeno, mesmo que o ser pequeno seja ser normal...
Tamanhos ideais, tamanhos iguais
Tamanhos reais são tamanhos ilegais, tamanhos a mais.
Ser além...
Ter alguém...
Fazer por quem?
Fazer a diferença em não ser...
Tamanhos normais,
Tamanhos legais...
Ser diferente em ser igual
Ser normal...
Ser imoral!
Perder o que se ganha
Ganhar o que se quer perder,
Sofrer...
Morder, matar, medir...
Comer, crescer, correr...
Ter e perder,
Ter que perder...
135
Ser grande me faz sentir pequeno, mesmo que o ser pequeno seja ser normal...
Tamanhos ideais, tamanhos iguais
Tamanhos reais são tamanhos ilegais, tamanhos a mais.
Ser além...
Ter alguém...
Fazer por quem?
Fazer a diferença em não ser...
Tamanhos normais,
Tamanhos legais...
Ser diferente em ser igual
Ser normal...
Ser imoral!
Perder o que se ganha
Ganhar o que se quer perder,
Sofrer...
Morder, matar, medir...
Comer, crescer, correr...
Ter e perder,
Ter que perder...
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Eu, por mim mesmo.
Eu por mim mesmo,
Me explico, e me confundo,
Me entendo e me arrependo.
Por mim eu fico assim...
Eu me sento, mas não consigo mais pensar...
A mesma Essência que perfuma, corta.
Mas a dor traz alívio;
E medo é só mais uma ilusão que eu criei.
Eu, por mim mesmo me perco.
Por mim pereço, e pareço...
Por mim fica tudo assim,
Sem risos, sem lágrimas.
Sem destino.
Eu desisto dos abraços, se a Verdade não for como lâmina afiada.
E eu vou insistir com os gritos
Se o teu silêncio não me calar.
E se ninguém temer o que me assusta?
Por mim eu esqueço.
Por mim pereço,
Por mim eu não apareço...
Me explico, e me confundo,
Me entendo e me arrependo.
Por mim eu fico assim...
Eu me sento, mas não consigo mais pensar...
A mesma Essência que perfuma, corta.
Mas a dor traz alívio;
E medo é só mais uma ilusão que eu criei.
Eu, por mim mesmo me perco.
Por mim pereço, e pareço...
Por mim fica tudo assim,
Sem risos, sem lágrimas.
Sem destino.
Eu desisto dos abraços, se a Verdade não for como lâmina afiada.
E eu vou insistir com os gritos
Se o teu silêncio não me calar.
E se ninguém temer o que me assusta?
Por mim eu esqueço.
Por mim pereço,
Por mim eu não apareço...
Eu sempre sei
Às vezes eu penso que você quer falar,
Às vezes eu sei que você não sabe o que dizer.
Às vezes eu não quero falar nada,
Mas eu sempre digo o que você quer ouvir...
Sempre sei de você,
Hoje eu tô meio assim; sem sentir nada,
Meio de cara quebrada,
Com o coração quase parando
Sem nada nas mãos
Pronto pra te servir.
Nada muda além dos nomes,
É a minha história, a nossa vida e os teus sonhos...
Nada muda...
Vai ser outro, e juro que não vai ser ninguém.
Eu não sei o que fazer...
E você já fez de novo, são as nossas feridas.
Não sei o que dizer...
Às vezes eu penso que você quer falar
Às vezes eu sei que você não sabe o que dizer...
...
Às vezes eu não quero falar nada
Mas eu sempre digo o que você quer ouvir
Sempre sei de você
Eu sei do vento...
Às vezes eu sei que você não sabe o que dizer.
Às vezes eu não quero falar nada,
Mas eu sempre digo o que você quer ouvir...
Sempre sei de você,
Hoje eu tô meio assim; sem sentir nada,
Meio de cara quebrada,
Com o coração quase parando
Sem nada nas mãos
Pronto pra te servir.
Nada muda além dos nomes,
É a minha história, a nossa vida e os teus sonhos...
Nada muda...
Vai ser outro, e juro que não vai ser ninguém.
Eu não sei o que fazer...
E você já fez de novo, são as nossas feridas.
Não sei o que dizer...
Às vezes eu penso que você quer falar
Às vezes eu sei que você não sabe o que dizer...
...
Às vezes eu não quero falar nada
Mas eu sempre digo o que você quer ouvir
Sempre sei de você
Eu sei do vento...
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