Dizer a verdade ainda me incomoda quando ela não está servindo de arma de ataque...
Ontem conversei por horas com um grande amigo; que agora sabe tanto de mim quanto eu. Ainda que não ele sinta nada do que eu sinto; alias, muito pelo contrário, deplora o que vejo como certo e ainda tem esperança no que lanço fora.
O que mais foi marcante pra mim foi à estranha sensação de incomodo e desconforto que tive durante a conversa e principalmente ao fim dela, se é que aquilo foi um fim (como se precisasse de um).
Não sei o quanto às coisas vão mudar daqui em diante, não sei o quanto vamos fingir estar tudo bem todas às vezes que nos vermos, e menos ainda qual será o futuro dessa amizade, até então tida como inabalável, mas sei que algo foi rompido, quebrado.
O que mais me intriga é saber exatamente o que foi rompido, quebrado. O que exatamente eu senti.
Não quero crer que tenha sido a amizade o que se perdeu em meio a verdades que escondia por necessidades inexistentes; desejo que esse sentimento de perda seja algo mais íntimo, mais dolorido e menos prejudicial.
Quero crer que, o que perdi foi minha carapuça de bom moço, menino certo. Minha falsa sensação de segurança. Quero crer que agora estou mais uma vez sem armaduras, de cara limpa, ainda que sujo por uma ilusão que não quero mais crer.
Não tenho mais o que escrever, chega de adivinhações. Dia a dia vou descobrir o rumo dessa nova fase, mas dessa vez estarei sendo eu, e isso vai me permitir andar sem tempo certo pra chegar, ainda que o destino já esteja traçado.
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