sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

De vagar, dor...

E agora vai, bem de vagar e sem parar...
Sem errar, sem viver.
De vagar, lentamente acabando,
Aos poucos e certo.

Assim acaba,
Termina o que não teve fim;
De vagar ruínas.
Na memória histórias, lembranças.

Invadido e indefeso.

De vagar a dor,
Sem fim e sem mais doer.
Sem mais espaço pra sentir,
Afeiçoado.

De vagar,
Lentamente...
Calma e sensata,
Vitoriosa em meu ser.

Judiciosa em ser
Atroz em doer,
Sem fim, execrado.

De vagar em doer...
Pulsar e doer...
Viver e aceitar...
Dolente.

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