domingo, 20 de janeiro de 2008

Não sei mais como não sentir...

Agora vejo que não tenho mais nada,
Todo esse excesso me impõe minha pobreza...
E tudo o que sentia, agora amortece minha alma.

Não sei mais como não sentir...
E o que vejo é escuro;
Do silêncio que ouço, o barulho me atordoa...

Prefiro errar mais a te magoar.
Eu minto, eu dissimulo.
Eu não quero, mas eu te amo.

E a tua compreensão fica por conta da real falta de entendimento que tenho de mim.
A clareza dos sentimentos ainda me cega,
E o conforto nada mais é que a dor camuflada de controle.

Temo tudo o que insisto em amar em ti
Eu não quero mais.
É insano o um querer e burro o meu tentar.
É errada minha verdade.
E dolorido meu sentir.
Mas é feliz minha nostalgia em te amar.

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